quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
CENSURA FASCISTA
29/03/2012-20h00 "Politicamente correto é censura fascista";ouça Luiz Felipe Pondé
FABIO ANDRIGHETTO
da Livraria da Folha
da Livraria da Folha
A corrente do politicamente correto já encontrou, digamos assim, a sua
"contracultura". Aos poucos, algumas pessoas começam a questionar o que
julgam ser exageros desse tipo de diretriz para o bem-estar comum. Para
Luiz Felipe Pondé, o politicamente correto nada mais é do que uma
censura fascista do pensamento.
Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem |
Luiz Felipe Pondé lançará o "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia" |
Prestes a lançar o "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia", Pondé falou sobre o tema em entrevista à Livraria da Folha.
"A intenção do livro é levantar um debate apontando como o politicamente
correto, nascendo de uma preocupação que não deixa de ser consistente,
se transformou numa verdadeira censura fascista do pensamento público",
explicou.
Divulgação |
Aborda temas como capitalismo, religião, preconceito e covardia |
No volume, o autor examina os defeitos da democracia, mostra a
fragilidade dos discursos feministas, questiona a busca por religiões
orientais e afirma que alguns conceitos defendidos por ambientalistas
são, na verdade, uma espécie de romantismo para idiotas.
A editora LeYa também é responsável pela publicação de "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" e "Guia Politicamente Incorreto da América Latina", de Leandro Narloch e Duda Teixeira. Em "Contra um Mundo Melhor",
da mesma editora, Pondé já demonstrava aversão ao politicamente
correto. Segundo o autor, "qualquer tentativa de estabelecimento de
paraíso no mundo, eu acho que é, na realidade, uma atitude absolutamente
desumana."
Com lançamento previsto para 15 de abril, "Guia Politicamente Incorreto da Filosofia" já está em pré-venda na Livraria da Folha.
*
Autor: Luiz Felipe Pondé
Editora: LeYa
Páginas: 224
Quanto: R$ 26,90 (preço promocional de pré-venda*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
* Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os
estoques. Não cumulativo com outras promoções da Livraria da Folha. Em
caso de alteração, prevalece o valor apresentado na página do produto.
Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra.
É O ESCAMBAU
POLITICAMENTE CORRETO... É O ESCAMBAU!
O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA Postado por Luiz Antonio Simas
Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que nas creches e escolas, as crianças não cantam mais 'O cravo brigou com a Rosa'.
A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a
briga entre o cravo (o homem) e a rosa (a mulher) estimula a violência
entre os casais. A nova letra agora é "o cravo encontrou a rosa /
debaixo de uma sacada /o cravo ficou feliz / e a rosa ficou encantada".
Mas que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que 'O cravo brigou com a rosa' faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
É Villa Lobos, cacete!
Outra música infantil que mudou de letra foi 'Samba Lelê'.
Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá
doente / Tá com a cabeça quebrada / Samba Lelê precisava / É de umas
boas palmadas.
A palmada na
bunda está proibida por incitar à violência contra a menina Lelê. Então,
a tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente / Com uma
febre malvada / Assim que a febre passar / A Lelê vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.
Também
comunico que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música
pode despertar nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. E quem
entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter 7 namorados para
se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é
pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido
da desigualdade social entre os homens.
Dia
desses alguém (não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não
procurei a referência no meu babalorixá virtual, o Pai Google da
Aruanda) foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos 70,
coisa de viado.
Qual é o
problema da frase? Ecologia, de fato, era mesmo vista como coisa de
viado. Eu imagino se o meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía,
soubesse, em mil novecentos setenta e poucos, que algum filho estava
militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das
bromélias, dos vagalumes ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o
velho.
Vivemos tempos de 'não me toques que me magôo'. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui
a pouco só chamaremos o anão (o popular pintor de roda-pé ou leão de
chácara de baile infantil) de deficiente vertical; o crioulo (vulgo
picolé de asfalto ou bola 7, dependendo do peso) só poderá ser chamado
de afrodescendente; o branquelo (o famoso branco azedo ou Omo Total)
será um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente; a
mulher feia (aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do 5º batalhão de
artilharia pesada e também conhecida como o rascunho do mapa do inferno)
será apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da
contemporaneidade; o gordo (outrora conhecido como rolha de poço,
chupeta do Vesúvio, baleia assassina e botijão de gás) será o cidadão
que está fora do peso ideal; o magricela não poderá mais ser chamado de
morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito; o careca não será
mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha. E por aí
vai...
Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderemos mais citar Aleijadinho.
Teremos que dizer: o escultor Antônio Francisco Lisboa era portador de
necessidades especiais. Ah..., vamos combinar que não dá, né??!!
O politicamente correto também vem gerando a morte dos apelidos (alcunhas), essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor
quer, com os olhos gordos na Copa e nas Olímpiadas, disciplinar as
manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra
puta que o pariu e o centroavante pereba tomar no rabo, cantaremos nas
arquibancadas o allegro da 9ª Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo
coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
Falei
em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O
sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé-na-cova, aquele
que já dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro-funeral, o
popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na
beira da sepultura. A velhice agora passou a ser simplesmente a "melhor
idade".
Se Deus quiser, todos
iremos morrer gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os
inquilinos do Condomínio da Cidade dos Pés Juntos.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
REFLEXO ATÁVICO
Na realidade, o reflexo arriscado - vide o torcicolo - de virar o pescoço para ver as bundas das mulheres é uma tentativa infrutífera, legítima e ancestralíssima de visualizar a vulva. Não se esqueça que quando a mulherada, que era mais peluda nessa época, andava de quatro, era possível vislumbrar a Vulva. Agora é puro reflexo de macho puramente tolo.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
DEPRESSÃO
Depressão é quando o mofo deu na alma.Uma alma com umidade é uma alma deprimida. Não tome remédios, use SECAR .
sábado, 16 de fevereiro de 2013
ACORDA PARA A LIFE
Sai desse ninho de mitos, fantasias culturais coletivas,crenças populares babacas e ACORDA para a porra da vida.Não é nada disso.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
A ALMA NO ESPREMEDOR
Coloquei a minha alma no espremedor e não saiu suco de laranja.Não saiu suco de nada.Fiquei estupefacto.Esperava vitamina C e só encontrei FELICIDADE.Nunca queiram ter uma alma intocável.Espremam as vossas almas.Não me responsabilizo pelo que pode saír.É apenas uma sugestão.Risos.
Não venda a sua alma à WALITA |
FRASE FUNDA E PROFUNDA
Esta frase foi exalada espontaneamente dos contornos inacessíveis da minha próstata. É fruto da minha vastíssima experiência ginecológica. E é especialmente para VÓS, Ó ESCRAVOS alegres da TESTOSTERONA .
" A BOCETA É UMA FURADA!" Esta é a palavra derradeira .
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
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